Brasil

Para Governador Zema os militares é uma classe privilegiada, salario acima dos demais trabalhadores do estado

Apesar dos acenos do governador Romeu Zema (Novo) para alguma compensação financeira para as forças de segurança pública de Minas Gerais, a categoria segue insatisfeita e uma manifestação para o próximo dia 28, véspera do carnaval, está convocada pelas entidades de classe que representam os servidores. A concentração está marcada para as 9h, na Praça Sete, no Centro da capital mineira.

Os policiais civis, militares e penais querem recomposição das perdas salariais, incluindo reposição do acumulado da inflação de janeiro deste ano, e também instituição do vale-refeição, que já vem sendo estudado por Zema desde o ano passado, quando o governo chegou a criar grupos de trabalho para avaliar essa possibilidade. Ainda não há nada oficial nesse sentido.

Nesta segunda-feira (17), durante a inauguração de nova delegacia da Polícia Civil, o governador disse que está em conversa com a delegada-geral, Letícia Gamboje, “no sentido de valorizar não só a Polícia Civil, como as forças de segurança

“Estamos avaliando o que é possível fazer, queremos fazer o que estiver ao nosso alcance, mas saliento aqui, todos sabem que nós somos ainda um estado que enfrenta seríssimos problemas financeiros, mas com o Propag [programa de renegociação das dívidas dos estados com a União] (…) nós teremos a solução definitiva”, disse Zema.


Na semana passada, em um evento da Polícia Militar, o chefe do Executivo mineiro disse que está em conversa com o comandante, coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, e que, “em breve”, será anunciado algo para a tropa, mas não adiantou ,

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Minas (Sindpol-MG), Wemerson Oliveira, disse que até “agora nada” foi garantido para as forças de segurança pública, em especial para a Civil, segundo ele, “a mais sucateada entre os órgãos de segurança pública do estado”.



“Não vimos nenhum aceno dele para nós, diferente do que ele fez para a Polícia Militar, pelo contrário, o que ele fez foi aumentar a contribuição do plano de saúde, que é muito precário, e ele ainda mais do que triplicou a contribuição, um policial que pagava R$ 275 por mês, vai pagar agora mais de mil”, afirmou o dirigente.

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Jornalista Dom Lele Botelho

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