Brasil

Padre fake preso após acariciar criança em lanchonete

O homem, mais conhecido como “Anacleto”, foi capturado pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) após testemunhas presenciarem a cena e acionarem os agentes.

Onyemauche Cletus Chukwujioke, ex-padre expulso da Igreja Católica em 2019, foi preso em flagrante na última sexta-feira (7/2) após ser denunciado por abuso infantil em uma lanchonete de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. O homem, mais conhecido como “Anacleto”, foi capturado pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) após testemunhas presenciarem a cena e acionarem os agentes

Imagens de segurança do estabelecimento mostram o momento em que uma das vítimas, uma menina, está no caixa acompanhada de outra criança mais nova. No vídeo, o suspeito se aproxima por trás da menina, toca nela, dá um beijo e a acaricia. Diante da cena chocante, pessoas que estavam no local imediatamente alertaram a polícia, que chegou rapidamente e efetuou a prisão do homem.

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Suspeito era próximo das famílias

A PMGO descobriu que Chukwujioke já era conhecido das famílias das vítimas, o que facilitava sua aproximação com as crianças. Essa relação de confiança permitia que ele fizesse parte da rotina das vítimas, tornando os abusos mais difíceis de serem identificados e denunciados.

Histórico de expulsão da Igreja

A Arquidiocese de Goiânia confirmou que Onyemauche Cletus Chukwujioke não pertence mais à Igreja Católica desde 2019. Segundo nota oficial, ele foi expulso do estado clerical por decreto do Dicastério para a Doutrina da Fé, em 19 de outubro daquele ano.

Defesa questiona investigação

A defesa do ex-padre afirmou que confia na justiça e alegou que “a forma como a investigação está sendo conduzida e a ausência de elementos probatórios periciais reforçam a necessidade de um olhar atento para possíveis motivações raciais subjacentes à acusação”.

Repercussão e investigações

A prisão do ex-sacerdote reacendeu discussões sobre abusos cometidos por religiosos e ex-religiosos. O caso está sob investigação, e as autoridades buscam identificar se há outras possíveis vítimas do suspeito.

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Jornalista Dom Lele Botelho

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