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A Usiminas entrou com um pedido de dissídio coletivo junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) como alternativa para resolver o impasse em torno do Acordo Coletivo 2024-2025 na unidade de Ipatinga. A informação foi divulgada pela empresa na tarde desta segunda-feira (20).

Segundo a Usiminas, uma reunião realizada no dia 13 de janeiro, intermediada pelo próprio MPT na sede do órgão em Coronel Fabriciano, não resultou em um consenso. A empresa afirma que sua contraproposta não foi levada pelo sindicato para a apreciação dos trabalhadores, o que contribuiu para o impasse.

O dissídio coletivo é um recurso legal utilizado quando as negociações diretas entre empresa e sindicato não resultam em acordo, permitindo que a Justiça do Trabalho analise e decida sobre o conflito. O caso agora dependerá do posicionamento do MPT e das próximas etapas legais.

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Siderurgia e Metalurgia (Sindipa) exige um ganho real de 7% no reajuste salarial, valor acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi calculado em 4,6%. A proposta de 7% foi aprovada na pauta de reivindicações e é considerada essencial pelos trabalhadores.

Estamos exigindo que a empresa aumente esse reajuste para que possamos levar a proposta para a Assembleia novamente”, afirmou Geraldo Magela, presidente do Sindipa.

Diante do impasse, a Usiminas anunciou a extensão da data-base do acordo para 31 de janeiro

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Jornalista Dom Lele Botelho

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