Por Andréia Sadi
Quatro militares e um policial federal foram presos na terça-feira (19) suspeitos de planejar a morte, em 2022, de Lula (PT), Alckmin (PSB), e Moraes, do STF. Segundo a PF, ideia foi discutida na residência de Braga Netto, um dos nomes mais fortes do governo anterior. Entorno de Bolsonaro tem ordem expressa para negar qualquer envolvimento, e militares lembram que ex-presidente “não carrega feridos”.
Integrantes da Polícia Federal avaliam que Mauro Cid, ex-braço-direito de Jair Bolsonaro (PL), tem blindado o general da reserva Braga Netto, que é tratado pela corporação como peça central da trama golpista para manter o ex-presidente no poder.
Investigadores avaliam que Cid tem dificuldade em revelar o que sabe sobre Braga Netto, em razão da deferência ao ex-ministro, por conta da hierarquia militar.
Braga Netto foi um dos nomes mais fortes do governo Bolsonaro – foi ministro da Defesa e ministro-chefe da Casa Civil e candidato a vice na chapa derrotada de 2022.