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Secretário do governo Bolsonaro é preso pela PF em investigação sobre plano para matar Lula, Alckmin e Moraes, dizem fontes

Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes na cerimônia de diplomação de Lula e Alckmin como presidente e vice-presidente eleitos em dezembro de 2022 12/12/2022 REUTERS/Ueslei Marcelino

O ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro foi preso nesta terça-feira em uma operação da Polícia Federal que investiga planos de um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito na eleição de 2022, incluindo o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disseram duas fontes com conhecimento da apuração.

Mario Fernandes é general de brigada do Exército e ocupou a segunda posição na hierarquia da Secretaria-Geral da Presidência, então comandada por Luiz Eduardo Ramos, general do Exército que é próximo de Bolsonaro e foi comandante do Comando Militar do Sudeste (CMSE).

Além de Fernandes, o policial federal Wladimir Matos Soares e quatro militares das forças especiais do Exército, conhecidos como kids pretos, também foram presos, disseram as fontes.

O plano de execução das autoridades foi encontrado com Fernandes, afirmou uma das fontes.

A reportagem tenta localizar a defesa dos envolvidos.

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Mais cedo, em nota que não menciona os nomes dos investigados, a PF disse que as investigações apontam que a organização criminosa utilizou elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022, quando Bolsonaro ainda ocupava a Presidência.

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Jornalista Dom Lele Botelho

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