Reino Unido, Israel, México e Bélgica já apontam a delta como responsável pela maioria dos casos e, nos EUA, essa já é uma estimativa do CDC. No Brasil, especialistas alertam que é hora de prevenção.
A variante delta do coronavírus já é considerada predominante em ao menos mais quatro países além da Índia, onde ela foi descoberta: Reino Unido, Israel, México e Bélgica.
Nos Estados Unidos, já há estimativas de que ela seja a responsável pelo maior número de casos. A delta foi identificada no Brasil há cerca de um mês e provocou duas mortes. Nesta semana, ela foi identificada pela 1ª vez em um paciente da cidade de São Paulo.
A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, alertou no mês passado que a variante delta tem se tornado a cepa dominante em todo o mundo. Segundo ela, o alto ritmo de transmissão desta variante identificada tinha um papel importante na sua predominância, mas que as vacinas continuavam eficazes no combate ao vírus.
- Reino Unido: Os países do Reino Unido foram os primeiros a reconhecer que a variante delta havia ultrapassado a alfa. No começo de junho, ela já era responsável por mais de 70% dos novos casos. A alta taxa de vacinação e a manutenção de medidas de
O avanço da variante delta tem provocado uma piora da pandemia em diversos países. A Rússia registrou nesta terça-feira (29) um recorde diário de mortes por Covid-19 e a Austrália determinou o confinamento de quase 10 milhões de pessoas (cerca de 40% da população do país).
A Rússia registrou 652 mortes por Covid-19 e mais de 20 mil casos confirmados nas últimas 24 horas. O pico anterior da pandemia havia acontecido no fim de dezembro, no auge da segunda.
Moscou, principal foco de contágios e mortes do país, registrou 121 óbitos e São Petersburgo, 119. A segunda maior cidade da Rússia receberá na sexta-feira (2) uma partida das quartas de final da Eurocopa, entre Suíça e Espanha.