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Brasil tem 51.407 mortes por coronavírus, mostra consórcio de veículos de imprensa; são 748 em 24 horas

Written by adminab
Levantamento mostra ainda que Brasil já tem 1.111.348 casos de Covid-19, mais que Rússia e Índia juntos, o 3º e o 4º países com mais casos no mundo.

O Brasil teve 748 novas mortes registradas em razão do novo coronavírus em 24 horas, mostra levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, são 51.407 óbitos pela Covid-19 até esta segunda-feira (22) no país. Veja os dados, consolidados às 20h:

  • 51.407 mortes; eram 50.659 até as 20h de domingo (21), uma diferença de 748 óbitos
  • 1.111.348 casos confirmados; eram 1.086.990 até a noite de domingo, ou seja, houve 24.358 novos casos

O Brasil já tem mais casos confirmados da doença que Rússia e Índia juntos, o 3º e o 4º países com mais casos no mundo, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. O país só fica atrás dos EUA em número de doentes – e também mortos.

Mortes por coronavírus no país — Foto: Arte G1

Mortes por coronavírus no país — Foto: Arte G1

Mortes por Covid-19 no Brasil e nos estados — Foto: Arte G1

Mortes por Covid-19 no Brasil e nos estados — Foto: Arte G1

Brasil tem 1.111.348 casos de coronavírus e 51.407 mortes, informa consórcio de imprensa

Brasil tem 1.111.348 casos de coronavírus e 51.407 mortes, informa consórcio de imprensa

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Consórcio de veículos de imprensa

Os dados divulgados nesta quarta (17) foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa desde o dia 8 para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da quinta-feira (4). Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.

No domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

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