O Projeto Social Caravana da Paz coordenado pelo Jornalista e Gestor Público Doriedison Botelho, já qualificou este ano de 2019 mais de 300 jovens para o mercado de trabalho, em parceria com a prefeitura de Coronel Fabriciano foram mais de 150 alunos.
O estado de Minas Gerais terá de qualificar 1.175.667 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação e aperfeiçoamento entre 2019 e 2023. Os dados são do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e divulgado nesta segunda-feira (30).
Segundo a coordenadora da gerência de Educação Profissional do SENAI-MG, Alessandra Teixeira, as áreas que mais vão demandar mão de obra qualificada no estado são metalmecânica e eletroeletrônica. Ambas, segundo a gestora, dependem de uma qualificação específica.
“Quando falo na área de metalmecânica e na área de eletroeletrônica, eu preciso citar que são profissões cada vez mais ligadas à tecnologia. A indústria 4.0 está aí, então a tecnologia, a automatização nos processos produtivos tem demandado cada vez mais um profissional qualificado”, explica.
O setor de metalmecânica precisará, segundo estudo do SENAI, qualificar 21.671 novos profissionais técnicos nos próximos quatro anos no estado. Esse setor é visto como estratégico para a indústria, já que quase todas as outras áreas do setor produtivo dependem dele. As indústrias desse segmento transformam metais nos mais diversos tipos de produtos, como máquinas e tubulações.
Para o diretor-executivo de Tecnologia da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Alfredo Delgado, a educação profissional pode ser a diferença nesse novo mercado da Indústria 4.0.
“A educação profissional é a solução. Quando a gente fala de vagas nas empresas que não estão sendo preenchidas, normalmente é que a pessoa não atende os skills, ou seja, não tem o perfil que está sendo procurado”, ressalta.