Deputados anunciaram apresentação de um projeto de reforma da Reforma da Previdência sem a assinatura do governo Bolsonaro
Agencia de Jornalismo – A reforma da Previdência deve ser aprovada até julho, mas não com a assinatura do governo Bolsonaro. É o que anunciou o deputado e presidente da Comissão Especial que analisa o assunto, Marcelo Ramos (PR-AM), nesta sexta (17).
Segundo Ramos, o relacionamento do governo Bolsonaro com a Câmara está desgastado porque a Presidência trata o Parlamento com desdém. Segundo o deputado, colegas de Casa não darão votos suficientes para a proposta de Paulo Guedes e, por isso, um substitutivo deve ser apresentado.
O novo projeto seria de autoria do Samuel Moreira (PSDB-SP), “que é o relator do projeto na Comissão Especial da Previdência. E afirmou que a substituição do projeto não significa que a tramitação teria de recomeçar. Ou seja, todos os prazos seriam mantidos”, informa a Agência Câmara.
Além dos prazos, as diretrizes do projeto de Bolsonaro devem ser mantidas, mas com alterações demandas pelos parlamentares. O presidente da Casa, Rodrigo Maia, é contra um novo projeto que não tenha em vista a “economia” de R$ 1 trilhão prometida por Guedes.
Maia também anunciou nesta sexta que a Câmara e o Senado, sob presidência de Davi Alcolumbre, irão apresentar nas próximas semanas “uma agenda voltada para a reestruturação do Estado brasileiro e medidas de curto prazo para estimular o aquecimento da economia”, anotou o Estadão.
Maia disse que a economia está parada e o mercado já reduziu as projeções de crescimento, o que é preocupante, mas não tem relação com a Previdência. O problema estaria na falta de outros planos para aquecer o a economia.