
Uma operação conduzida pelo Ministério Público (MP) resultou na prisão de um químico conhecido como o “Mago do Leite”, acusado de adulterar produtos lácteos em larga escala. A investigação revelou um esquema sofisticado em que o suspeito utilizava soro de leite, água, sal e produtos químicos para aumentar o volume do leite e mascarar suas irregularidades, enganando consumidores e burlando testes de qualidade.
Como Funcionava o Esquema
O químico desenvolveu uma fórmula que permitia a diluição do leite com soro e água, reduzindo custos e maximizando lucros. Para manter a aparência e a viscosidade do produto, substâncias químicas eram adicionadas de forma a mascarar as alterações. A fraude passava despercebida em análises básicas de qualidade, o que possibilitou a disseminação dos produtos adulterados no mercado.
Riscos à Saúde
O consumo prolongado de leite adulterado representa sérios riscos à saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico fragilizado. Os produtos químicos utilizados, além de desconhecidos, podem causar intoxicações e outros problemas de saúde.
Ação das Autoridades
O Ministério Público destacou que a prisão do químico é um avanço importante na luta contra fraudes alimentares e reforça a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa na cadeia de produção e distribuição de produtos lácteos. A operação contou com o apoio de órgãos de vigilância sanitária, que seguem investigando o caso para identificar outros envolvidos e avaliar a extensão dos danos causados.
“Este crime não apenas engana o consumidor, mas coloca em risco a saúde pública. Vamos continuar atuando para garantir que os responsáveis sejam punidos”, afirmou um representante do MP.
O caso serve de alerta para a importância de práticas transparentes e seguras na indústria alimentícia, protegendo o consumidor de fraudes que comprometem a qualidade dos produtos e a confiança no mercado.
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