O ex-presidente elogiou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por sua postura em relação ao indiciamento do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir anistia nesta quinta-feira (28) e negou qualquer participação em uma suposta trama golpista investigada pela Polícia Federal (PF). Em declaração, Bolsonaro criticou o relatório final da PF sobre o caso, classificando-o como uma “peça de ficção”, e detalhou conversas mantidas com militares após o segundo turno das eleições de 2022.
Bolsonaro reafirmou que não houve articulação golpista de sua parte e defendeu que as reuniões com integrantes das Forças Armadas tinham caráter consultivo e buscavam discutir questões relacionadas à segurança das eleições. “Não há nada no meu governo que se aproxime de uma tentativa de golpe. Sempre agi dentro das quatro linhas da Constituição”, disse.
O relatório da PF, que aponta indícios de uma suposta tentativa de subversão da ordem democrática, foi alvo de duras críticas do ex-presidente. Para ele, o documento carece de fundamentos sólidos e se baseia em “narrativas fabricadas”.
Durante o pronunciamento, Bolsonaro reforçou o apelo pela concessão de anistia, destacando que tal medida seria importante para “pacificar o país”. Ele também afirmou que continuará se defendendo de forma legal contra as acusações que surgirem.
O caso segue sendo investigado pela PF, e analistas apontam que a negativa de Bolsonaro e a polarização em torno do tema podem gerar novos desdobramentos políticos e judiciais. O governo atual, por sua vez, tem evitado comentar as declarações diretamente, mas insiste na importância de que as investigações ocorram de forma independente e transparente.
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