Cava Grande – O time de Cava Grande, do município de Marliéria, entrou com um recurso na Secretaria de Esporte de Timóteo, solicitando a desclassificação do time da Praça 29 de Abril, após identificar que a equipe adversária utilizou um jogador irregular nas quartas de final do campeonato. De acordo com o regulamento da competição, a presença de um jogador irregular deveria resultar na perda de pontos e consequente desclassificação do time infrator.

A banca julgadora, no entanto, indeferiu o recurso do Cava Grande, justificando que a solicitação foi apresentada fora do prazo estipulado. Apesar dessa decisão, a mesma banca reconheceu a irregularidade e puniu o jogador, confirmando a infração cometida pelo time da Praça 29 de Abril.
O documento que oficializou o indeferimento do recurso foi criticado por ser evasivo e por não conter a assinatura dos membros da banca julgadora. Além disso, a nota técnica não mencionava o artigo específico do regulamento que trata da questão temporal, gerando questionamentos sobre a transparência e a imparcialidade da decisão.
Em resposta, o time de Cava Grande encaminhou um segundo recurso, desta vez questionando a questão do prazo e reiterando a importância de uma decisão justa e conforme o regulamento.
Jhonatas, representante do time de Cava Grande, expressou indignação com a situação, classificando-a como uma vergonha para o esporte regional. “Um time que cometeu irregularidade desde o início continua avançando na competição. A maneira como a Secretaria de Esporte tratou o caso demonstra uma parcialidade evidente em favor do time da cidade”, afirmou.
O time de Cava Grande, desde o início da competição, se preparou, organizou e respeitou todos os adversários, reforçando a necessidade de um julgamento justo. Segundo eles, a defesa dentro do prazo regulamentar deveria ser responsabilidade do time que cometeu a irregularidade.
O desfecho deste caso permanece indefinido, mas a controvérsia já lançou dúvidas sobre a integridade pela secretaria de esporte de Timóteo


