Segundo informações do Tribunal de Contas da União (TCU), Mourão está impedido de participar das eleições em outubro devido a irregularidades insanáveis em suas prestações de contas em campanhas anteriores. A decisão, considerada irrecorrível, afeta diretamente a candidatura do deputado estadual Coronel Sandro (PL), que havia escolhido Mourão como seu parceiro de chapa.

Para muitos analistas políticos, a ausência de Mourão retira do Coronel Sandro o suporte de experiência que poderia fortalecer a candidatura. A aliança com Mourão, agora impedida, levanta críticas sobre a ética e transparência da campanha de Coronel Sandro, suscitando dúvidas sobre sua preparação para o cargo que almeja e sobre sua diligência na escolha de aliados políticos.
A pré-candidatura de Coronel Sandro, no entanto, supostamente conta com o apoio de figuras influentes do Partido Liberal (PL), incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e o deputado federal Nicolas Ferreira. Esse apoio de alto nível não tem sido suficiente para mitigar as críticas e preocupações dos eleitores sobre as recentes revelações.
Para o eleitorado, o momento é de atenção redobrada, não apenas em relação a essa aliança, mas em relação a todos os pré-candidatos. A lista de gestores públicos com prestações de contas rejeitadas pelo TCU nos últimos oito anos, devido a irregularidades insanáveis, foi entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto de 2022. Estes casos já estão transitados em julgado, sem possibilidade de novos recursos, o que torna a situação ainda mais crítica para aqueles envolvidos.
A decisão do TCU serve como um alerta para a importância da ética e da transparência nas campanhas eleitorais, ressaltando a necessidade de os eleitores estarem bem informados e vigilantes sobre a integridade dos candidatos.