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O dia 20 de setembro o ídolo Reinaldo, o maior ídolo da história do Atlético-MG e o ex-presidente do Atlético Sette Câmara esteve visitando o vale do Aço pela 2ª vez.
Foi minha independência. Meu sonho se realizou no dia 7 de setembro. Tanto que meu clube, o Belo Horizonte Esporte e Cultura, foi fundado no mesmo dia, em 1991, há 20 anos. Sonhava em ser jogador de futebol. Eu só jogava bola e colecionava figurinhas. Era o que eu mais queria.
No dia seguinte, Reinaldo já treinou com o time do Atlético-MG e enfrentou, justamente, a equipe profissional, que conquistaria o Campeonato Brasileiro meses depois. No treinamento, o garoto mostrou muita habilidade e técnica e encheu os olhos de dois treinadores.
– Eu dei muita sorte, porque o primeiro treino foi com o profissional, e o Barbatana e o Telê Santana me viram jogar. Fiz gol, dei caneta e fui contratado no mesmo dia.
Com 14 anos, Reinaldo foi jogar na equipe dente de leite e se tornou o artilheiro da competição estadual. O torneio foi transmitido pela antiga TV Itacolomi, e o futebol de Reinaldo ficou conhecido pelo público mineiro. Nessa época, o escritor Roberto Drummond escreveu belíssimas crônicas sobre o jogador, que ganhou o apelido de baby-craque.
– Eu já era parrudo, forte. Teve um jogo, na sede de Lourdes, contra o time de Santa Luzia. Quando a bola saiu, driblei todo mundo e fiz o gol. E foi transmitido pela televisão!
Mas nem tudo foi maravilha no início da carreira de Reinaldo. O tempo que passou nas categorias de base do Atlético-MG foi de muita dificuldade. Segundo ele, foi necessário ter muita determinação e perseverança para continuar. Ele se lembrou da importância de Barbatana, primeiro técnico no Galo, e do escritor Roberto Drummond.
– Barbatana foi fundamental no começo da minha carreira, e Roberto sustentava minha fama com as crônicas que escrevia. Mesmo quando eu não jogava, ele escrevia sobre mim.
Mas, para Reinaldo, a pessoa mais importante em sua passagem pela base do Atlético-MG foi Dom Serafim. Conselheiro e torcedor do Galo, levava os garotos para o orfanato Santo Antônio, em Belo Horizonte, onde podiam comer à vontade, aprendiam a ler, a escrever e também a jogar xadrez.
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