Cidade

O Presidente da Câmara de Timóteo Professor Diogo (PPL), fala sobre os pontos negativos da reforma Administrativa

Timóteo – O presidente da Câmara professor Diogo em entrevista exclusiva ao Jornal vale Net, esclarece que o projeto de reforma administrativa é essencial para o bom andamento da administração municipal, mas deixou claro que, a lei que rege hoje a organização administrativa, foi declarada parcialmente Inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que determinou envio de uma nova lei de estrutura Administrativa para câmara.

O Presidente Professor Diogo salientou  alguns pontos do projeto da reforma que precisam ser mais debatidos tanto nas comissões como no Plenário da câmara.

Depois de vários debates, a comissão de Constituição e Justiça, foi suspensa e retornará na quinta-feira para  continuar o debate  sobre a possibilidade de haver  inconstitucionalidades de cargos  que estão na estrutura do Projeto.

A constituição apregoa  que, os cargos de comissão devem ter caráter de chefia, direção e de assessoramento e que toda função puramente administrativa deve ser  exercida por servidores efetivos, a discussão é, se não existem  cargos no projeto lei , que  incorrem neste vícios, cargos comissionados, mas são descritos na atribuição da função de cargos efetivos.

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Outros pontos polêmicos são os impactos financeiros e orçamentários do projeto de lei que atualmente são 144 cargos comissionados nos quais mínimo 20% e o máximo 30%  deveriam ser supridos com cargos de funcionários efetivos.  A PL  enviado pela administração municipal  prevê  150 cargos comissionados  de livre  nomeação, e 75 funções gratificadas cargos de nomeações, que serão obrigatoriamente preenchidos por servidores efetivos, chegando ao nº de 225 cargos, sendo que 150 são de cargos de comissões  e 75 e cargos efetivos nomeados em comissão pelo prefeito.

A comissão de orçamento não apreciou os impactos financeiros da reforma, diante desse impasse á administração acredita que,  nomeando os servidores efetivos para os cargos de gratificação os gastos com as horas extras iriam diminuir na folha de pagamento.

A nossa preocupação é  com a lei de responsabilidade fiscal , dados apresentados pela administração municipal mostra que os gastos com pessoal esta no limite orçamentário, mesmo não sendo competência do legislativo  executar o orçamento da prefeitura, me sinto na obrigação como vereador e cidadão zelar para o bem do meu munícipio, convoco os vereadores para que debatem o projeto com responsabilidade pensando na grandeza da cidade.

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Jornalista Dom Lele Botelho

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