Fabriciano amplia inclusão e prepara educadores da rede municipal para 2023
Em 2023, o município assumirá o ensino de 3 escolas estaduais que ofertam educação do 1º ao 5º ano
A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança Educacional e Cultura, realizou nesta sexta a qualificação de cerca de 200 educadores visando preparar e ampliar a educação inclusiva para o próximo ano letivo.
A qualificação foi coordenada pela Gerência Pedagógica com apoio do Sistema Aprende Brasil, que enviou o professor Rômulo Marinho Sobrinho, especialista da área e consultor da instituição.
Os desafios da educação inclusiva nas escolas impõem preparação das equipes e ampliação da estrutura existente, visto que há no momento um movimento maior de procura pela educação inclusiva, com novas demandas e necessidades tanto do poder público quanto dos educadores.
Com este propósito, o secretário de Governança Educacional e Cultura, Carlos Alberto Serra Negra, antecipou capacitações, estudos e adequações em toda a rede escolar.
“A inclusão não é feita da noite para o dia e, por isso, precisamos nos capacitar tecnicamente e estruturalmente. Contrataremos mais pessoal e qualificaremos os que já temos para que as crianças sejam atendidas com a melhor qualidade, uma marca da nossa gestão”, disse.
Ano letivo 2023
Segundo Neuza Viana, gerente pedagógica, a preparação é o começo do trabalho visando 2023. “Esse é um primeiro momento. Nossa proposta é a continuidade desse trabalho com professores, monitores, pais e diretores. Desde 2017 a gente vem fazendo a inclusão de verdade e a tendência é de aumentar”, disse.
Segundo Neuza, pesquisas indicam que a cada 25 alunos, 1 é autista ou com alguma outra deficiência intelectual ou física. “O município está ciente e se capacitando. Não é só autismo. A nossa educação está crescendo e a educação inclusiva também”, concluiu.
Em 2023, o município assumirá o ensino de 3 escolas estaduais que ofertam educação do 1º ao 5º ano. Com isso, a demanda concentrada nestas escolas vai mudar para o município.
O especialista em educação inclusiva, Rômulo Marinho Sobrinho, disse que as escolas precisam estar cada vez mais inclusivas. “Entendemos que a acolhida é o ponto principal e para isso as escolas precisam estar preparadas. Buscar as necessidades específicas e explorar as capacidades de cada aluno. A realidade é planetária e Coronel Fabriciano está atendo a isso, pelo que pude ver”, disse.