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Marcelo Queiroga aceita convite de Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde

Written by adminab

Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia será o quarto a comandar a pasta desde o início da pandemia e chega no pior momento da crise sanitária

Marcelo Queiroga foto: divulgação

Em reunião com o presidente da república Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (15), o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, aceitou o convite para ocupar o cargo de Ministro da Saúde.

A informação foi confirmada por pessoas próximas de Bolsonaro, após a saída de Queiroga por volta das 18h30 do gabinete presidencial, onde participava da reunião.

Segundo Bolsonaro, além da campanha de vacinação, o governo vai “partir para uma parte mais agressiva” no combate à pandemia do novo coronavírus, para reduzir o número de mortes diárias provocadas pela doença no país. A ideia é que o período de transição dure “uma ou duas semanas”, segundo o mandatário.

Marcelo Queiroga será o quarto comandante do Ministério da Saúde desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020. Antes dele o general Eduardo Pazuello, o ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o oncologista Nelson Teich estiveram à frente da pasta. Ao longo do período, o Brasil acumulou mais de 278 mil mortes por Covid-19.

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Natural de João Pessoa (PB), o novo escolhido é formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba, fez residência em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro, e tem especialização cardiologia, com área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista.

O encontro entre Queiroga e Bolsonaro ocorreu após a médica Ludhmila Hajjar – nome apoiado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF,) – recusar o posto, em meio a divergências com o presidente.

A possibilidade de a médica assumir a pasta não havia sido bem aceita pela base bolsonarista nas redes sociais e as próprias divergências com o presidente quanto a medidas restritivas de circulação de pessoas e o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 inviabilizaram o movimento. Mais cedo, ela confirmou ter recusado a proposta por falta de “convergência técnica”.


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